16 de junho de 2011

O culto a Roma e ao Imperador

 Quando foi proclamado princeps, Octávio aceitou também o título de Augusto que acrescentou ao seu nome, título até então reservado aos deuses. Este título passou para os seus sucessores, estabelecendo-se a divinização do imperador.

  Os romanos acreditavam que os seus dirigentes, especialmente em épocas dificultosas, eram protegidos e orientados pelos deuses.  As honras prestadas aos generais vitoriosos assumiam um carácter religioso. Por isso Octávio, temendo que o excesso de apreço pela sua pessoa prejudicasse o seu governo, autorizou o culto à sua pessoa nas províncias e às suas virtudes, isto é, ao benefícios que o seu governo trouxera, a Vitória, a Paz, a Liberdade e Justiça Augustas etc…  em Roma.

   Quando Octávio morreu, em 14 d.C, o Senado concedeu-lhe o epíteto de divus e criou um corpo de sacerdotes, augustais, para assegurar o seu culto.  Até a própria família do imperador foi divinizada, multiplicando-se por todo o império templos dedicados ao culto imperial.

  O culto imperial foi desde logo associado à deusa Roma, figura feminina armada.

   O culto a Roma e ao imperador tornou-se um importante elemento de união política. Verdadeira devoção cívica foi capaz de unir os diferentes povos do império.  

4 comentários:

  1. Muito bom, ajudaram-me imenso. Parabéns e obrigada (:

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  2. obrigada,deu-me imenso jeito :)

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  3. most beutiful text but in inglish is most intersting

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  4. obrigada, ajudou me imenso acho k é desta que tiro uma nota acima de 10

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