Encontrei-os no Youtube (abençoado) e claro que não podíamos deixar de os partilhar convosco! A História em versão desenhos animados tem outro gosto. Esperemos que gostem.
29 de agosto de 2011
Vídeo Síntese do Império Romano (II partes)
Encontrei-os no Youtube (abençoado) e claro que não podíamos deixar de os partilhar convosco! A História em versão desenhos animados tem outro gosto. Esperemos que gostem.
26 de agosto de 2011
A apologia do Império: a poesia épica e a História
O principado de Augusto, e, de uma forma geral, todo o século I d. C corresponderam a uma época de grande brilho cultural.
O imperador transformou Roma num verdadeiro centro artístico, pois sabia que das artes dependia a imortalização dos seus feitos e da sua glória. Não só alterou a fisionomia da cidade, enchendo-a de obras de arte e construções monumentais, como chamou para a sua corte poetas e escritores a quem cumulou de provas de amizade e de bens materiais. Um dos grandes amigos do imperador, Mecenas , reuniu também, junto de si, os maiores talentos literários da época e de tal forma os incentivou que o seu nome ficou para sempre ligado à protecção das artes, falando-se, ainda hoje, de um mecenas e de mecenato.
Acarinhada pelas altas esferas do poder, a literatura latina conhece então o seu apogeu. Poetas como Virgílio, Horácio e Ovídio, criaram obras que se tornaram modelos literários nos séculos seguintes.
Esta protecção das letras não era, todavia, completamente desinteressada. Octávio incentivava os autores a exaltarem as virtudes da sua pessoa e os benefícios do seu reinado. Deste modo, a poesia fez-se também eco da glória de Roma e da grandeza do príncipe, actuando como um poderoso meio de propaganda imperial.
- A poesia épica
De entre todos os poetas contemporâneos de Augusto destaca-se Públio Virgílio Maro que dedicou os últimos sete anos da sua vida a uma grande obra épica, a Eneida, que se tornou o poema nacional por excelência onde faz um cântico às origens de Roma e à sua vocação conquistadora misturando tradições lendárias e factos históricos, enaltecendo o povo romano, em geral, e o imperador, em particular, ele vando-os a uma condição superior, a uma ascendência divina
De um modo geral visava a glorificação do Império e dos feitos do Imperador.
- A História
As inúmeras vitórias dos Romanos e a grande tenacidade que demonstraram na construção do seu império impressionaram, desde cedo, os historiadores. Assim, a História revestiu uma feição pragmática, procurando justificar a sua evolução (de pequeno povoado a grande império), domínio e pôr em evidência a sua acção civilizadora. Este objectivo está presente nas obras de Políbio, Títo Lívio, Lácio entre outros.
Foi o historiador Tito Lívio aquele que mais glorificou a História sua pátria. Deixou nos uma imensa obra, que abrange toda ã Historia de Roma, desde a fundação da cidade até ao ano 9 a. C.-
Os relatos históricos eram impregnados de um patriotismo ardente e a profunda crença no destino grandioso de Roma.
17 de agosto de 2011
Togas há muitas seu palerma !
Como qualquer conhecedor desta incrível civilização sabe, a toga era uma peça de vestuário característica da Roma Antiga. Tudo indica que se trata de uma peça de roupa de origem etrusca.
A toga funcionava como uma marca, distinguindo o cidadão romano de terceiros. Por esse mesmo motivo, o seu uso estava vedado a estrangeiros e escravos. As mulheres romanas também usaram togas, mas estas paulatinamente foram sendo substituidas pela stola (uma espécie de vestido). A partir da República a toga passou a ser usada apenas pelas mulheres condenadas por adultério.
Numa fase inicial, a toga apresentava uma morfologia rectangular e curta. Mais tarde, evoluiu para uma forma semicircular, vendo igualmente o seu tamanho aumentado consideravelmente: a toga chegou a atingir aproximadamente 6 metros no lado recto e 2 metros de largura, pelo que era difícil de usar. Por essa mesma razão, os romanos mais abastados pelo que os romanos mais ricos possuíam um escravo encarregado de ajudar nesta tarefa - o uestiplicus.
Existiam vários tipos de toga, associadas a diferentes funções e estatutos:
- Toga pura ou uirillis (Toga Viril)- era um toga lisa, feita de lã branca. Esta era usada pelos homens romanos assim que atingissem a idade adulta. Este toga tinha um simbolismo particular. Vesti-la significava a passagem da infância para a adolescência.
- Toga praetexta – esta era um tipo de toga branca que apresentava uma banda larga de cor púrpura. Era usada por rapazes que ainda não podiam usar a toga uirillis, pelos jovens que ainda eram solteiros, bem como pelos principais magistrados e pelo sacerdote.
- Toga candida - toga de um branco imaculado, era envergada pelos candidatos a cargos públicos.
- Toga picta ou purpurea - usada pelos triunfadores e mais tarde pelo imperador.
- Toga sordida ou pulla - era a toga dos pobres e do réu quando se apresentava no tribunal (servindo neste caso a toga para inspirar um sentimento de piedade).
- Toga trabea - toga toda púrpura ou ornamentada com riscas horizontais cor de púrpura. Era usada pelos áugures e sacerdotes durante os actos rituais. Os deuses eram também representados envergando esta toga.
8 de agosto de 2011
5 de agosto de 2011
Jogos do Império
Estes foram alguns passatempos que criamos há 2 anos. Podem tentar resolver (são muito fáceis).
As palavras estão ao contrário.
DA
As palavras estão ao contrário.
I. AMOR
II. RASÉC
III. RODAREPMI
IV. ADARTSE
V. OREN
VI. RETIPUJ
VII. AGOT
VIII. OTSUGUA
IX. ODANES
X. SEOIGEL
Completa as letras em falta. Usa as pistas.
à Legado Romano
__UM__RAÇ__ __
RO__A__A
à Vestígio Romano; Estas foram muito importantes no seu tempo.
__S__RA__AS
à Forma de governo que existiu durante anos em Roma.
MO__A__Q__ __ A
à “Coração” de todas as cidades Romanas.
F__ __ __M
à Língua oficial do Império.
__A__IM
à Deus romano dos mares.
__EP__U__O
4 de agosto de 2011
2 de agosto de 2011
Factores de Coesão do Império – Síntese
Apesar da sua extensa, o Império Romano constituiu um mundo politicamente coeso, onde os povos conviviam em paz e respeitavam a autoridade estabelecida. Tal facto deveu-se, em grande parte, à forma hábil como os Romanos souberam administrar as regiões submetidas:
• Promoveram a vida urbana como centro de poder local e de difusão da sua cultura. O Império revestiu a forma de uma federação de cidades que, apesar de submetidas ao poderio de Roma, dispunham de estruturas administrativas próprias que lhes conferiam uma considerável autonomia.
• Divinizaram a figura do imperador e, com ela, a autoridade do Estado. Adorado como um deus em todas as regiões do Império, o imperador tornou-se o garante da paz e da prosperidade dos povos, detentor de um poder supremo e incontestado.
• Organizaram um conjunto de leis notável pelo seu rigor e pela sua amplitude. Os Romanos criaram o Direito tal como hoje o concebemos, alicerçado na justiça e na equidade utilizando-o como elemento regulador da paz e da ordem imperiais.
• Estenderam progressivamente a condição superior da cidadania aos' povos dominados. Participantes dos mesmos direitos e da mesma dignidade dos seus conquistadores, os habitantes do Império deixaram de se sentir súbditos e passaram a olhar-se como verdadeiros romanos.
Unida pelo mesmo modelo urbano, pela obediência às mesmas leis e à autoridade do imperador, a Europa adquiriu uma feição civilizacional própria, uma marca de latinidade que persistiu até aos nossos dias.
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