A agricultura era a atividade económica fundamental, devendo-se isso em parte, à morfologia da região, que permitia realizar um trabalho agrícola em grande escala.
Actualmente, alguns histiriadores acreditam que Roma teve origem a partir de uma aldeia de agricultores e pastores e que a terra era utilizada de forma comunitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou gens. Mas essa situação começou a mudar com a expansão de territórios e o crescimento economico e populacional. As famílias mais antigas e poderosas, que possuíam as terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas.
Num processo de ocupação de terras, os romanos chegaram numa situação em que, de um lado, havia os grandes latifundiários que concentravam todos os poderes políticos das regiões e, de outro, os pequenos proprietários que, sem direitos de manifestação e de representação, viam-se arruinados pela contínua perda das suas terras. Isso causou desequilíbrios sociais e, durante vários séculos e muitos conflitos.
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